O novo espaço de trabalho deve ser pensado para atender as mais variadas necessidades em um mundo acostumado tanto com atividades presenciais, quanto remotas. Além desse comportamento híbrido, destacam-se os cuidados de saúde, que se fizeram obrigatórios após a pandemia da COVID-19. Será muito importante que a equipe reconheça a importância de sua atuação no ambiente físico da empresa e se sinta segura para produzir, interagir e crescer.
A mobilidade é outro aspecto que merece atenção. O escritório deverá fornecer condições que permitam a movimentação dos colaboradores por diferentes ambientes. Ao longo do dia, eles transitarão entre as salas em busca da atmosfera mais adequada às suas tarefas. Portanto, a liberdade é um fator a ser valorizado.
Assim, muitas organizações terão de adaptar seus conceitos, processos e cultura. Os funcionários mudaram, o mundo mudou. Por isso, eles esperam que seus locais de trabalho também mudem.
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Diversidade de ambientes no novo espaço de trabalho
O design do novo espaço de trabalho deverá, mais do que nunca, ser adaptável às organizações em evolução. Sobretudo tendo em vista um futuro com tantas incertezas.
A diversidade e a liberdade, como já mencionada, serão qualidades essenciais a se apresentar. Para criar ambientes com propósito nessa direção é possível mapeá-los e dividi-los em “zonas quentes” e “zonas frias”. As primeiras são aquelas que possuem movimentações ativas e enérgicas. Já as segundas são voltadas a atividades mais focadas e silenciosas.
Entre essas áreas é possível ainda prever áreas de transição e outras de caráter personalizado. Assim, tipologias interessantes começam a despontar para atender às necessidades do novo espaço de trabalho. Entre elas:
1. Cabines
São locais disponibilizados para momentos de colaboração improvisada, ou até mesmo para atividades que exigem um pouco mais de foco entre tantas outras ao longo do dia. As cabines têm um perfil informal e prático.
2. Área multitarefas
Nada mais é do que um open space devidamente coordenado para abrigar diferentes tarefas. Os colaboradores ficam livres para transitar entre a estação de trabalho, lounge e café, por exemplo, entre outros espaços criados.
3. Avenida
Nessa tipologia as mesas e outros recursos são organizados de maneira linear, como se estivessem em fila. Então, criam uma “avenida” multifuncional, dinâmica e de fácil circulação. Nela as possibilidades de colaboração são acentuadas.
4. Estação de trabalho interligada
As mesas dos colaboradores ficam próximas umas das outras e são interligadas de alguma maneira. Entretanto, divisórias cumprem as funções de proporcionar algum nível de individualidade e também de proteger a saúde dos ocupantes.
5. Casulo remoto
São “cápsulas” de ocupação individual, perfeitas para atividades que pedem maior concentração. Portanto, devem contar com isolamento termoacústico e mobiliário minimalista, porém, confortável.
6. Biblioteca
Embora seja chamado assim, esse ambiente não precisa ser composto apenas por livros. Pode contar também com documentos e arquivos da empresa e espaços direcionados a tarefas focais. O silêncio é a palavra de ordem.
7. Sala de bem-estar
Funciona como um retiro restaurador, onde os colaboradores podem relaxar e recuperar as energias. Por isso, assentos macios e iluminação especial são bem-vindos.
8. Área verde
Rodeada por plantas e outros elementos naturais, a área verde é muito importante para o equilíbrio e a saúde dos ocupantes. Ela pode ser tanto externa, quanto interna. Portanto, há diversas possibilidades para a concepcao desse local.
É necessário olhar para o futuro próximo e buscar acompanhar as mudanças no mundo, cada vez mais conectado, “mobile” e plural. Sua empresa está preparada?
Leia também nosso artigo em que relacionamos os motivos para a volta ao escritório pós-pandemia.
Referência: Work Design Magazine.