A área da Saúde foi diretamente impactada pelo surto do novo coronavírus. Além de cuidados redobrados com a higienização, o setor teve de agilizar o uso de tecnologias que viabilizassem sua atuação em um período repleto de restrições. Mas o cenário para os consultórios e clínicas pós-pandemia não exigirá menos adaptações. Diversas implementações ainda precisarão ser feitas para garantir um serviço mais seguro, tecnológico e confortável.
Além de mudanças nas formas de atender e até de realizar os tratamentos, será crucial uma mudança de mentalidade/cultura, de modo que seja possível acompanhar um novo estilo de vida.
No post de hoje iremos relacionar as principais tendências para os negócios do segmento. Acompanhe!
O paciente das clínicas pós-pandemia
É essencial entender que as soluções viabilizadas durante o período mais alarmante do surto não serão simplesmente esquecidas. Tudo o que foi criado para facilitar a vida da população servirá como um novo patamar. Então, abandonar os meios e tecnologias adotados outrora não será boa ideia.
Os pacientes entenderam (e aceitaram) que existem outras maneiras de terem sua saúde acompanhada por um profissional. A comodidade proporcionada pelas ferramentas digitais é, em boa parte, responsável por essa aceitação. No entanto, será preciso ir além para conquistar o novo paciente. É interessante observar que seu comportamento se assemelhará, cada vez mais, ao do consumidor exigente.
Veja abaixo alguns aspectos a serem trabalhados pelas clínicas pós-pandemia!
1. e-Paciente
O e-paciente dará grande valor à segurança, conforto e agilidade. Assim, o suporte oferecido a ele terá de ser próximo e ágil. Mesmo à distância, um atendimento prático e humanizado precisará ser estabelecido. Isso o ajudará a se sentir seguro em casa, como quando estava na quarentena.
2. Responsabilidade com o coletivo
Assim como outros negócios, as clínicas pós-pandemia terão de gerir muito bem a sua imagem. Mais do que honrar seus valores e propostas, elas deverão assumir um posicionamento social de cuidado também com o coletivo. Portanto, projetos destinados à sociedade, ou comunidade local, trarão grandes contribuições para a credibilidade da marca.
3. Adesão da teleconsulta
As diferentes especialidades médicas se adaptarão para oferecer a teleconsulta, de acordo com os conselhos e normas de cada uma delas. Para pacientes com sintomas de gripe ou resfriado, por exemplo, continuará válida a orientação de permanecer em casa. A utilização do recurso pelo e-paciente será tão natural quanto trabalhar de casa.
4. Facilidade no pagamento
Formas de pagamento que reduzem o contato com dispositivos físicos serão priorizadas. Portanto, algumas das opções são a aproximação do celular e aplicativos de fintechs, como a PicPay.
5. Espera individualizada
Na sala de espera a experiência dos pacientes será individualizada. Nada de livros, revistas e outros objetos de manuseio comuns. O mesmo vale para as crianças. Assentos separados, TV e internet no celular irão prevalecer.
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Referências: Saúde Debate, Clínica nas Nuvens, Universo Visual.