A escola é o espaço de aprendizagem por excelência. Porém, não significa que seja o único. Nem o mais eficiente. Com as novas gerações superconectadas tornou-se indispensável repensar esse clássico palco do saber. A geração Z apresenta comportamentos muito diferentes dos Baby Boomers, por exemplo. Então, como tratá-los da mesma maneira?
A atenção se desenvolve por meio de outras plataformas. Os interesses estão voltados a outros assuntos. O acesso à informação, hoje, é muito mais rápido. A internet ensina! Os alunos podem ser os próprios criadores de conteúdo.
Não vivemos mais em uma era de comunicação unilateral. É preciso saber ouvir, incentivar a produção do conhecimento e trabalhar para extrair o melhor do que cada um tem a oferecer. O professor não é mais o único quem fala e orienta. Essa, por si só, é uma transformação que desencadeia uma série de mudanças.
Portanto, não é possível continuar insistindo nos velhos modelos de educação. Consequentemente, não é mais possível conceber o ambiente da escola sobre as mesmas perspectivas com as quais estávamos acostumados.
Assim, no post de hoje, veremos quais tendências despontam com relação à Arquitetura Escolar.
Espaço de aprendizagem para além da sala de aula
Muitos professores e instituições ainda estão apegados ao conceito das salas de aula tradicionais, de 60 metros quadrados, com capacidade para 30 alunos. Essa configuração é originária do século XVIII e baseia-se na comunicação unidirecional. Mas, conforme já foi observado, essa não é mais a regra.
Além de desenvolver um novo olhar sobre a sala de aula, é hora de expandir o espaço de aprendizagem para outras áreas, criando um processo educacional mais dinâmico, envolvente e plural.
As tendências a seguir apontam para a exploração de ambientes variados, o que conduz a uma ressignificação sobre eles no contexto do aprendizado. Você e sua instituição estão dispostos? Confira!
1. Integração
A variedade de métodos de ensino, voltados a explorar as múltiplas potencialidades das novas gerações, exigirá espaços mais diversificados. Para tanto, a integração entre áreas distintas pode ser uma boa solução. Por exemplo, salas de aula abertas a áreas verdes, onde os alunos terão a oportunidade de estabelecer um contato mais intenso e próximo com a natureza.
2. Espaço de aprendizagem colaborativo
O professor já não é mais o único quem ensina. Os colegas de classe também terão muito a compartilhar a partir do momento em que os professores souberem como explorar cada talento. A troca de experiências e a construção de projetos elaborados a partir das diferentes aptidões fomentarão o aprendizado colaborativo, que necessitará de ambientes preparados para essa experiência. Mesas e assentos coletivos, layouts abertos e design multifacetado serão itens importantes à composição.
3. Flexibilidade
A flexibilidade será outra característica de suma importância para atender às diferentes necessidades de aprendizagem. Assim, os ambientes deverão contar com mecanismos que facilitem a sua adequação ao longo do dia. Seja para permitir a movimentação e os agrupamentos, seja para proporcionar maior concentração.
No caso das crianças, as adaptações são ainda mais interessantes. Isso porque as maneiras como elas acabam usando os espaços são, frequentemente, bem diferentes da forma como eles foram planejados. Os ajustes à experiência do usuário não deverão mais ser negligenciados.
4. Soluções criativas
Ao integrar ambientes e torná-los flexíveis, novas equações surgirão para serem resolvidas. Por isso, a criatividade da Arquitetura Escolar será crucial. Revestimentos capazes de absorver ruídos, materiais degradáveis, mobiliário modular e superfícies autolimpantes são alguns dos elementos essenciais a serem incluídos no projeto.
5. Ambientes informais
As salas de aula tradicionais não deverão desaparecer completamente. Contudo, explorar novas formatações e outros cenários se tornará parte do “currículo”. A Arquitetura Escolar precisará entrar em total sinergia com a instituição para ampliar o espaço de aprendizagem aos mais diversos “cantos”, a fim de que todos eles se tornem pedagógicos, mesmo de modo informal. O pátio, por exemplo, resguarda muitas potencialidades nesse sentido.
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