Elas saíram dos Estados Unidos e Europa e foram aos poucos ganhando espaço na Arquitetura Corporativa brasileira. Hoje, as salas de descompressão são procuradas até mesmo por pequenas empresas que reconhecem os benefícios de uma pausa estratégica no meio do expediente.
Poder aliviar o stress e repor as energias (físicas e mentais) se tornou uma arma preciosa para combater a insatisfação profissional e estimular a produtividade. No entanto, algumas companhias ainda parecem relutantes com relação à integração de ambientes preparados especialmente para promover o bem-estar dos colaboradores.
Com conceitos inovadores e descontraídos, as salas de descompressão podem causar estranheza e desconfiança por parte de gestores mais conservadores. Em geral, há o receio de que elas atrapalhem o andamento do trabalho, gerando dispersão de atenção, tempo e disciplina. Porém, é necessário compreender que o problema não está em adotar espaços como esses que, indiscutivelmente, possuem diversos benefícios em potencial. A questão, na verdade, está em como eles são articulados e coordenados com a cultura específica de cada organização, além de como o seu uso é conduzido/administrado.
Grande parte das referências sobre ambientes de descompressão veio de empresas como Google, Microsoft e Apple, todas do segmento de tecnologia. Ao longo de sua atuação, elas foram consolidando um perfil ousado, jovem e criativo, que direcionou a personalidade de sua marca e, consequentemente, a concepção de sua Arquitetura Corporativa – muitas vezes excêntrica.
Fonte: DIMSCALE.
Fonte: Office Pictures.
Fonte: Canaltech.
Companhias como essas se esforçam para chamar a atenção, sobretudo, do público jovem, que constitui não só a base de seus clientes como também boa parcela de seus colaboradores. Dessa maneira, elas estão sempre “inventando”, lançando tendências e pensando em conceitos que balancem o mercado, sedento por novidades.
Seus funcionários, apesar de desfrutarem de horários flexíveis e outras liberdades, possuem extensas jornadas de trabalho, assim como altos níveis de exigências e o próprio desafio de permanecerem constantemente “ligados”. Então, nesse contexto, o escritório passa a cumprir um papel essencial de acolhimento e incentivo, como um segundo lar.
Nem todos os negócios possuem esse DNA, alguns, aliás, fazem parte de setores bem mais tradicionais. Portanto, o que vale é adequação dos espaços de acordo com cada demanda, cultura e posicionamento.
Diretrizes e bom senso
Se na Google, por exemplo, membros da equipe podem ir para a sala de descompressão quando bem sentirem vontade, não quer dizer que a mesma coisa tenha de acontecer na sua empresa. O ideal é estabelecer regras de uso em paralelo à política organizacional. Explicar o intuito de ter um ambiente como esse, conscientizando os funcionários acerca da decisão, faz toda a diferença, até para que eles não fiquem com dúvida do que pode ou não pode ser feito por lá.
De acordo com suas necessidades, a sala pode ser direcionada para proporcionar relaxamento, convívio ou lazer, tendo horários específicos de funcionamento. Entretanto, a ideia não é estabelecer normas rígidas e avaliativas. A intenção é criar um clima estimulante, confortável e saudável, onde as ideias se renovam e as pessoas produzem mais e melhor.
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