A proliferação de novas tecnologias, o crescente comportamento mobile, a necessidade de soluções sustentáveis e o amplo senso de liberdade irão reconfigurar, cada vez mais, os ambientes corporativos. Essas são tendências que já vinham se desenrolando, mas que alcançarão um expoente muito maior a partir de 2016.
O momento é propício a experimentações. Há uma nova geração ganhando maturidade nos cargos de todos os tipos de empresas, que precisam se adaptar urgentemente ao seu novo estilo de atuar. Não existem mais regras sólidas, nem modelos universais. Dessa forma, a Arquitetura Corporativa caminha para se tornar pouco a pouco mais personalizada e versátil. E nesse caminho dinâmico, muitos fatores perderão os seus lugares, tais como esses que relacionamos na sequência.
1. Mesas cheias
Se durante muitas décadas ter mesas cheias de papéis, cabos e outros materiais/equipamentos era sinônimo de produtividade, agora a leitura sobre os espaços de trabalho é bem diferente. Isso porque com a crescente aceitação dos horários flexíveis e da prestação de serviço remota, o escritório deve ficar mais clean, ou seja, sem todo aquele arsenal que era armado para viabilizar a presença diária dos colaboradores na empresa.
Projeto de Coll Coll para a VaseCocky | Fonte: CzechCrunch.
2. Estações de trabalho “genéricas”
A constante busca pela retenção de talentos tem levado as organizações a criarem condições mais livres para a sua equipe. Isso se reflete, por exemplo, na customização das estações de trabalho, em que os usuários podem acrescentar ou retirar itens de acordo com suas preferências ou necessidades. Isso significa que os escritórios se tornarão menos previsíveis em seu design.
Parte de uma estratégia de motivação, essa consciência despojada começará a fincar raízes até mesmo em culturas corporativas mais tradicionalistas.
Projeto de Homepolish para a Kworq | Fonte: Officelovin.
3. Ausência de elementos naturais
A natureza tem ocupado um espaço cada vez maior no design e, consequentemente, na Arquitetura Corporativa. Assim, escritórios sem uma presença significativa de elementos naturais estarão, não só indo contra a corrente, como também ignorando o bem-estar dos ocupantes. Painéis de madeira, troncos de árvores, plantas e paredes verdes estarão em alta.
Projeto de D+DS Architecture Office e Thirdway Interiors para a | Fonte: Office Snapshots.
4. Ambientes exclusivos
Salas fechadas e ambientes que possibilitam apenas um tipo de uso sofrerão uma decadência ainda mais intensa em 2016. Além de econômicos, os espaços multifuncionais permitem que a equipe desenvolva suas tarefas de maneira mais fluida, colaborativa e flexível, o que ativa a criatividade. Se hoje aquele determinado local foi utilizado para finalizar um job, amanhã ele pode ser transformado em uma sala de reunião – simples assim!
Projeto de Peldon Rose para a JustGiving | Fonte: onoffice magazine.
5. Estrutura rígida
Os trabalhos realizados remotamente e os ambientes multifuncionais pouparão espaço dentro da companhia. Esse fenômeno permitirá que eles sejam aproveitados de outros modos. Os lounges aparecerão para ocupar essa lacuna, trazendo os momentos de relaxamento para mais perto dos colaboradores. Portanto, aquelas velhas estruturas rígidas se tornarão disfuncionais.
Projeto de Jump Studios para a Google Madrid | Fonte: Design Week.
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Referências: Top Imóveis, SoulMe.