Cada vez mais as empresas brasileiras se preocupam com a questão da inovação em seus processos de gestão e de produção. Cada vez mais elas procuram abrir espaço para a participação de todos e para uma convivência mais espontânea, colaborativa e criativa. Tais comportamentos vêm motivados por um novo estilo de se trabalhar e por um novo modo de conceber as delimitações hierárquicas dentro da empresa.
O rigor, o autoritarismo e a falta de engajamento têm sido deixados de lado em nome de estruturas organizacionais menos verticalizadas e mais horizontais, uma tendência surgida nos Estados Unidos e Europa que se difundiu pelo país e agora vem se fortalecendo. Uma das razões que a justificam, é que a hierarquia, em sua configuração clássica, tende a sufocar o surgimento de soluções versáteis e contínuas que, de maneira diferente, podem ser suscitadas nos modelos de gestão em rede, nos quais todos têm liberdade para criar e propor novas ideias e projetos.
Como explica nesta matéria a professora e doutora em sociologia das organizações Carmen Migueles:
“… se por um lado, a hierarquia conseguiu construir organizações gigantescas; facilitou o planejamento e a execução de tarefas e a alocação de recursos; e deu um foco à ação coletiva; por outro, gerou uma fragmentação excessiva das funções; barrou a inteligência de todos os envolvidos, sobretudo os da base da pirâmide; e abriu as portas para a burocratização“.
São por esses e por outros motivos que o tipo de layout open space tem se sobressaído sobre os demais quando o assunto é Arquitetura Corporativa. Suas possibilidades vão perfeitamente ao encontro da ideia de promover maior liberdade e integração entre os membros da equipe.
Acompanhando sua presença, mesas compartilhadas, cadeiras ajustáveis e condições ergonômicas para todos vêm se firmando como itens fundamentais ao mobiliário. Se antigamente algumas condições de conforto ficavam limitadas apenas a diretores e gerentes, agora elas estão sendo democratizadas em nome de um ambiente mais igualitário, agradável e produtivo.
Biombos e divisórias de diferentes materiais são outros elementos que merecem destaque. De acordo com Heloisa Dabus, se há alguma necessidade em demarcar a hierarquia em determinado ponto é possível recorrer eles, que permitem criar certo nível de isolamento ou separação para algumas áreas, mas sem deixar de lado a proposta original do “espaço aberto”.
Complementando, ela lembra que “atualmente o tamanho e os recursos dos postos de trabalho são definidos de acordo com atividade que o colaborador exerce e não mais somente em vista ao seu lugar ou importância dentro da hierarquia da empresa”.
Buscar assimilar tendências e linguagens inovadoras se tornou de extrema importância em uma realidade marcada pelas mudanças rápidas e pela capacidade de adaptação que tanto desafia as organizações.
Por isso, conte com quem entende as suas necessidades, com quem está preparado para projetar as soluções certas para os novos tempos: Conte com a DABUS ARQUITETURA! Entre em contato e saiba como podemos te ajudar!