A relação do ser humano com o espaço a sua volta é a preocupação básica da Arquitetura. Nesse contexto, a concepção do homem como um todo (mente, corpo, emocional) é essencial para o planejamento e desenvolvimento de soluções eficientes. Importante destacar que muitas das respostas buscadas nos projetos têm origem no interior do indivíduo – no caso, os usuários de determinado espaço. Seus sonhos, receios, desejos e necessidades englobam conceitos subjetivos que jamais podem ser ignorados. Afinal, eles apresentam desdobramentos práticos. A Neuroarquitetura entra, então, em cena.
A experiência humana com o ambiente ao seu redor é o foco do estudo da Neurociência aplicada à Arquitetura. Como essa última impacta o comportamento dos ocupantes? O que pode ser feito para trazer os melhores resultados possíveis?
No post de hoje iremos nos debruçar sobre esse assunto, que está intimamente ligado ao trabalho do arquiteto.
Vem com a gente!
Mas o que é Neuroarquitetura?
Como mencionado, a Neuroarquitetura é o conceito que define a aplicação da Neurociência à Arquitetura. Seu objeto de interesse são as respostas (físicas e psicológicas) dos usuários frente ao ambiente que os cerca. A partir dessa compreensão torna-se possível articular recursos para que o espaço promova os estímulos desejados.
Motivação, conforto, produtividade, relaxamento, agilidade e segurança. Esses são apenas alguns objetivos que podem ser visados, sempre no intuito de tornar a rotina a mais saudável possível.
No trilho da direção definida uma série precauções serão tomadas. Em projetos corporativos é mais fácil observar os esforços planejados para que os colaboradores possam trabalhar de maneira assertiva, ágil e, ao mesmo tempo, saudável.
O mobiliário precisa ser ergonômico. Cada sala tem de provocar um comportamento específico. O conforto termoacústico deve prezar pela salubridade das operações. Os equipamentos e instalações necessitam das condições certas para funcionar sem falhas. Enfim, há diversas aplicações a serem garantidas conforme o perfil da equipe.
O forte apelo do Design Biofílico
A proposta do Design Biofílico é restabelecer o contato do homem com a natureza, um fator que tem muito a favorecer a Neuroarquitetura. Isso porque ele proporciona benefícios como redução de estresse, melhora da pressão sanguínea e melhora da cognição.
Elementos naturais proporcionam um senso de familiaridade que, por sua vez, traz conforto, influenciando positivamente o humor, as emoções e a própria forma de agir. Assim, a utilização de plantas, fontes de água, luz e ventilação natural, sons de pássaros e até a presença de animais de estimação, por exemplo, são aspectos muito bem-vindos.
De acordo com o conteúdo de especialistas apresentado na 2018 Academy of Neuroscience For Architecture, assim como nos beneficiamos de ver a natureza (seja até a partir de um quadro!), resultados positivos semelhantes ocorrem na conexão feita por meio do olfato, paladar, audição e tato. Portanto, há uma miríade de possibilidades que podem ser exploradas para elevar a níveis ótimos a experiência humana com seu ambiente físico.
Quer saber como a Neuroarquitetura pode beneficiar o seu projeto? Entre em contato com a DABUS ARQUITETURA e fique por dentro de nossas soluções!
Referências: IA Interior Architects, Saúde Mental, RS Design.