A busca constante em se adequar os espaços corporativos às novas tendências, tecnologias e linguagens arquitetônicas é essencial para que as empresas se mantenham atualizadas e bem posicionadas frente aos cenários dos novos tempos.
Hoje, como bem sabemos, as mudanças são rápidas, bruscas e muito mais desafiadoras. Há sempre novidades surgindo para lidar com elas, porém, quando o assunto é Arquitetura Corporativa é preciso tomar muito cuidado, pois assim como em outros segmentos, existem os modismos, que são passageiros, sem fundamentos sólidos e que, na maioria das vezes, não são capazes de atender às necessidades reais das organizações.
Embora muitos entendam errado e tratem como modismo, a sustentabilidade, por exemplo, é um conceito, uma postura e uma prática que veio para ficar.
Um tipo de material, um design específico de mesas, uma cor do momento. Independentemente do elemento é sempre imprescindível analisar como ele realmente poderá resolver um problema ou otimizar determinada situação.
O grande problema do modismo é que ele “pula” essa etapa do estudo e começa a ser aplicado sem criticidade. As razões que o justificam, em muitos casos, são desconhecidas, o que abre espaço para meros gostos pessoais. Mas, por serem passageiros, eles não só acabam atrapalhando o dia a dia produtivo da equipe, como também geram gastos maiores para empresa, que logo precisa fazer novos investimentos para suprir as carências deixadas.
Um projeto de Arquitetura Corporativa, ao contrário, deve prover soluções funcionais, duráveis e versáteis, capazes de marcar um estilo próprio e de gerar economia em longo prazo. Nada impede que este projeto siga algumas tendências, como a utilização de cores neutras nas paredes e de open spaces, porém, tudo tem de ser justificável com funcionalidade e praticidade para o universo único de cada companhia.
Como explica Heloisa Dabus:
“Modismo não é tendência, não tem consistência e evolução aplicativa no tempo, muitas vezes surge sem razão e quando menos se espera é abandonado. Já a tendência está vinculada a comportamentos identificados e a soluções que foram encontradas para atendê-los da melhor forma possível, ou para corrigi-los se for necessário. Em Arquitetura Corporativa é importante lidar com tendências, não com ‘modismos’. O essencial – o qual é apontado pelas tendências – está profundamente ligado à questão da funcionalidade e da aplicabilidade“.
Por isso, opte sempre por soluções inteligentes e consistentes.
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