Escola é lugar de movimento, esforço, superação e atividade física e mental. Mas para que tudo possa ser executado com qualidade e bem-estar é necessário garantir um projeto arquitetônico competente ao atender as necessidades específicas de cada instituição.
Nesse contexto, um fator que merece máxima atenção é a iluminação das salas de aula, bibliotecas, laboratórios e todos os demais ambientes que, invariavelmente, devem contribuir para o pleno desenvolvido dos ocupantes.
Os níveis de luminosidade estão diretamente atrelados a questões de saúde e produtividade, especialmente, dos alunos. Quando há falhas nesse quesito corre-se o risco de induzir a sensação de sono, falta de atenção, dor de cabeça, lentidão e fadiga. No final do dia, mesmo tendo ficado sentado a maior parte do tempo, o estudante acaba saindo exausto da escola.
Além disso, é importante destacar que a irritabilidade provocada pelo esforço dos olhos em se ajustar à iluminação, causa uma tensão muscular que pode gerar, ao longo do tempo, lesão ocular.
Os benefícios da iluminação natural
Sempre que possível a iluminação natural deve ser integrada ao ambiente de ensino, não apenas para melhorar a qualidade visual nas dependências do prédio, mas também para trazer mais energia e vitalidade a todo o conjunto.
De acordo com Almeida, Ruiz e Graça (2012, p. 44, disponível neste link), é possível justificar a importância da luz natural nas salas de aula por 3 razões:
- Econômicas: Enquanto a iluminação artificial pode representar até 90% do consumo da energia, o aproveitamento da luminosidade solar é capaz de gerar uma economia de 65% a 82% para a escola ao longo do ano (BERTOLLOTI, 2007);
- Fisiológicas: A iluminação natural é indispensável ao organismo humano, pois ela ajuda a regular, por exemplo, o ritmo circadiano e a produção de hormônios como a melatonina, que induz ao sono e à depressão;
- Psicológicas: Um dos efeitos positivos é o aumento do interesse pelo lugar, porque a visão humana desenvolveu-se com a luz do sol. Assim, sua constante mudança associada a cores e contrastes no tempo e espaço, tornam a atmosfera naturalmente mais estimulante (GARROCHO, 2005).
Essas e outras condições contribuem para elevar a disposição e a produtividade dos ocupantes, o que resulta na melhora de seu humor e desempenho. Dessa maneira, a escola se torna um local de trabalho mais saudável para estudantes, professores, funcionários a até visitantes.
Todavia é imprescindível respeitar cada dependência. Enquanto espaços como pátios e áreas de recreação permitem uma utilização mais abundante da luz natural, salas de aula e bibliotecas, por exemplo, necessitam de dispositivos regulares como brises, que fazem o controle da luminosidade e do calor.
Projeto da DABUS ARQUITETURA para a FourC Bilingual Academy, escola bilíngue de ensino infantil e fundamental.
Conforto térmico
Seja natural ou artificial, a iluminação está intimamente ligada ao conforto térmico. Portanto, a escolha de lâmpadas, luminárias e sistemas deve estar atenta aos níveis de geração de calor – a tecnologia LED é a mais indicada nesse caso! Do mesmo modo, é preciso tomar cuidado com as orientações dos espaços para o aproveitamento da luz do sol, uma vez que a radiação não pode penetrar excessivamente nas salas, elevando a temperatura e causando ofuscamento.
Somada a esses cuidados, a ventilação natural também deve ser priorizada como agente de conforto ambiental.
Projeto da DABUS ARQUITETURA para a FATEA – Faculdades Integradas Teresa D’Ávila.
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Referências: Iluminação Inteligente, Diário da Saúde, INCOPRE.