Como dissemos no post anterior, já passou o tempo em que o mobiliário corporativo era definido pela sua capacidade de ostentar posição social dentro da empresa. Ao longo dos anos, a estrutura rígida foi cedendo espaço para questões mais importante aos dias atuais, como o conforto e a flexibilidade para mudanças.
Além disso, os móveis especializados foram incorporando características que permitissem atender as mais diversas realidades com estruturas e recursos mais inteligentes. No Brasil, por exemplo, onde o preço do m² é muito ao alto – ao contrário do que acontece nos Estados Unidos – estes móveis passaram a oferecer opções aglutinadas, capazes de atender as necessidades dos ambientes compactos e de acolher mais de uma pessoa, indo assim, também ao encontro da tendência de um estilo de trabalho mais dinâmico e colaborativo.
Desta forma, o mobiliário corporativo passou a ser visualmente mais leve, seguindo a padronização do open office. Para acompanhar as mudanças ele teve que incorporar não só uma funcionalidade superior, mas também a evolução tecnológica que privilegia a comunicação e a flexibilidade dentro da empresa.
Outro ponto fundamental é a ergonomia, que passou a ser cultivada como um dos principais fatores para determinar a escolha. Embora o fator hierárquico não seja hoje uma prioridade a ser maximizada é importante que, ainda sim, seja respeitado, justamente pela própria questão da comunicação e imagem interna da empresa. Uma mesa de diretoria, por exemplo, deve parecer de diretoria, necessitando ser diferenciada para causar o impacto adequado.
Observando o tripé Ergonomia, Hierarquia e Funcionalidade é preciso ter bem claro quais são as suas necessidades, a fim de que a escolha seja objetiva e assertiva. O seu projeto de Arquitetura Corporativa deve ser completo e eficiente, por isso, a definição do mobiliário é de extrema importância.
1. Ergonomia é primordial. Além de evitar danos à saúde, ela otimiza o bem-estar e a receptividade do ambiente. Em empresas, como bancos e escritórios contábeis, onde se passa muito tempo sentado, ou em atividades mais paradas, é este o elemento que deve determinar a escolha dos móveis;
2. A Hierarquia deve entrar em jogo quando a escolha envolve o mobiliário de departamentos ou salas específicas, nas quais é necessário transmitir maior credibilidade e segurança;
3. Funcionalidade: recursos diferenciados e diversas regulagens são importantes para poder adequar mesas e cadeiras, entre outros elementos, às necessidades do usuário. Estes fatores são determinantes para quase todo o tipo de empresa, podendo ser destacado em Agências de Comunicação, onde o ritmo é dinâmico e ágil.
De modo geral, a tendência maior será sempre adequar o móvel à sua atividade, sem abrir mão da flexibilidade, indispensável às empresas contemporâneas que primam pela praticidade.