Se destacar (positivamente) no mercado traz dois grandes benefícios. Um é ter a marca e seus valores reconhecidos, o que gera os fãs defensores da empresa. Outro é o próprio lucro decorrente da visibilidade, credibilidade e carinho conquistados. Porém, para chegar lá é necessário investir na competitividade empresarial.
Há muitas e diferentes opções disponíveis no mercado. O seu negócio e suas soluções disputam o espaço com elas. A competição começa já na busca pela visibilidade, por um lugar ao sol, processo no qual as ações de marketing são essenciais.
As novas tecnologias, o ritmo acelerado de mudanças e a economia, de forma mais abrangente, sem dúvida impõem desafios à competitividade empresarial. É preciso acompanhar os cenários o tempo todo e ser ágil na tomada decisões. Muitas organizações só se preocupam em fazer algo em momentos de maior tensão. Mas, infelizmente, é comum que seja tarde demais.
Para evitar uma atuação comprometedora, hoje veremos quais atitudes tornam um negócio menos competitivo. Fique de olho!
O que influencia a competitividade empresarial?
Há diversos fatores que impactam uma empresa. Fatores externos (como a política e a economia, já citada) e internos (como a gestão e a equipe). Os gestores e diretores devem estar atentos a ambos para traçar estratégias e corrigir o que for necessário com rapidez, sem que as oportunidades sejam perdidas.
A maneira como os processos são desenvolvidos, a capacidade de inovação, a política de preços e os diferenciais da marca são alguns dos aspectos que ajudam a construir a competitividade empresarial. Há muitos outros e cada nicho ou realidade apresenta suas próprias necessidades.
Contudo, a seguir, queremos chamar a sua atenção para pontos que costumam ser esquecidos e que, dessa forma, acabam prejudicando o potencial competitivo. Fique atento!
1. Considerar apenas o produto
Investir no produto (tecnologia, inovação, qualidade) e em sua divulgação (campanhas de vendas) é, com certeza, indispensável. Mas não é só isso que garante a competitividade. É necessário trabalhar também a personalidade, os valores, a postura e as causas da marca. O seu branding não pode ser ignorado!
2. Imitar o concorrente
Sem observar e analisar a concorrência não é possível saber como o seu negócio pode se diferenciar. O acompanhamento dela tem de ser constante. Entretanto, não passe a adotar tudo o que os outros estão fazendo. Assim não será possível ter personalidade e uma proposta única.
3. Falhar na gestão financeira
Um financeiro doente prejudica toda a empresa. Não ter conhecimento a respeito do retorno sobre o investimento, do fluxo de caixa e das reservas, por exemplo, inviabiliza praticamente todas as ações que poderiam ser tomadas. Esse setor é o coração da companhia. Se ele falhar, as demais partes do “corpo” certamente irão sofrer.
4. Insistir em funcionários desalinhados
Uma equipe desalinhada pouco poderá fazer pelo bem da empresa. Se tornará improdutiva e infeliz. Portanto, aqueles que não dão sinais (após um tempo) de caminhar junto com os objetivos, a cultura e os valores traçados, devem ficar livres para contribuírem com outras organizações.
5. Atirar para todos os lados
Oferecer o produto para todos os públicos, estar em todas redes sociais e explorar o mix de produtos sem prioridades, torna o caminho da competitividade muito mais difícil, demorado e, sobretudo, caro. Dessa maneira, procure focar nos pontos fortes, nos diferenciais e no nicho com maior propensão de se interessar por suas ofertas.
6. Não trabalhar a Análise Swot
A Análise Swot é um método de planejamento estratégico que relaciona: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da empresa. Sem uma visão clara desses aspectos não é possível ter um norte bem definido. Não é possível investir no que realmente importa, nem em combater a concorrência de modo adequado.
Para complementar a leitura, indicamos o nosso artigo sobre como criar diferencial competitivo.
Mas não se preocupe em fazer tudo de uma vez. As estratégias para ganhar competitividade são criadas e ajustadas também ao longo do tempo. Comece a partir das pequenas medidas, mantendo em vista as questões (acima) que precisam ser evitadas.