A pandemia do novo coronavírus acelerou as discussões e práticas em torno do ensino híbrido. A mescla entre atividades presenciais e online evidenciou as potencialidades que as tecnologias podem agregar à educação, sem, contudo, eliminar a importância das vivências no tradicional ambiente escolar. Porém, o desafio agora é construir novos modelos que permitam conduzir alunos e professores por caminhos bem estruturados.
Vale lembrar que a BNCC – Base Nacional Comum Curricular prevê a implementação da cultura digital nas escolas. Portanto, o ensino híbrido precisa ser adequado às competências exigidas.
Mas como isso é possível? No post de hoje destacaremos 3 práticas que permitem integrar o aprendizado por meio de diferentes formatos.
Qual é o objetivo do ensino híbrido?
O estilo de vida mudou. Hoje, dispositivos e plataformas digitais fazem parte do cotidiano das pessoas. O que não é diferente com relação aos estudantes.
Tendo em vista os gadgets com os quais convivem e o fácil acesso à internet, por que não aproveitá-los ao longo do processo de ensino-aprendizagem?
O modelo híbrido vem como uma proposta dinâmica, que busca validar e casar as diferentes maneiras de se aprender, as quais independem de local ou formatos específicos. Por isso, coordena aulas e atividades on e offline, presenciais e remotas.
Desta forma, cria novos padrões de relacionamento entre professores, alunos e instituições. Sobretudo porque as vias de interação se tornam diversificadas e porque há o esforço de se promover o protagonismo dos discentes. Eles passam a ter maior liberdade e autonomia, enquanto cabe aos mestres a tarefa de incentivá-las e discipliná-las.
É importante destacar que o uso de recursos digitais promove a exploração de dados, os quais, por sua vez, permitem identificar com mais assertividade as necessidades de cada aluno. A partir daí se torna possível implementar abordagens mais personalizadas, atuais e atrativas.
Modelos de ensino híbrido
Não há regras delimitadas para a prática do ensino híbrido. Ainda há muito a ser desenvolvido nessa área. Entretanto, alguns modelos já se destacam. Veja abaixo!
1. Sala de aula invertida
Nessa proposta, o aluno deve estudar em casa um conteúdo online indicado pelo professor. Então, na sala de aula, a matéria é apenas aprofundada. É também nessa ocasião que as dúvidas devem ser tiradas.
2. Rotação
Aqui o estudo acontece ora via plataformas digitais, ora por meio de aula presencial ministrada pelo professor. Ou seja, dentro do ambiente escolar, a turma é dividida em duas, de modo que ambas as partes tenham contato com as diferentes modalidades.
3. Laboratório online
Diferentemente da prática anterior, essa propõe a disponibilização de todo o curso em plataformas digitais. Os alunos devem acessá-lo na própria escola onde, na sequência, poderão assistir às aulas tradicionais.
Sua instituição já explora essas possibilidades? Embora possam existir múltiplos desafios em sua aplicação, agora é o momento de buscar as adequações necessárias. O futuro já não pode esperar!
Aproveite e leia também nosso artigo que fala, justamente, sobre o futuro da educação!
Referências: Nova Escola, SAE Digital, Somospar.