Recente matéria do Jornal Valor e Negócios destaca o crescimento do Peru e as oportunidades de novos negócios entre o Brasil e o país andino. Contando sobre sua participação na feira Peru Service Summit 2012 e sobre o case da DABUS ARQUITETURA, Heloisa Dabus fala sobre projetos realizados com empresas estrangeiras.
O avanço da economia peruana, que nos últimos seis anos registrou média anual de aumento de 7,1% do Produto Interno Bruto (PIB), tem chamado, naturalmente, a atenção de outros países e, de modo mais especial, a de empresas brasileiras que atuam em setores não tradicionais como Sotware e Arquitetura. Visando incrementar seu faturamento, elas planejam parcerias tanto para ingressar no mercado andino, quanto para trabalhar em conjunto com organizações do Peru que estão adentrando no Brasil.
O interesse em oportunidades como essas ficou claro na segunda edição da Peru Service Summit 2012, feira de serviços realizada em Lima que reuniu latino-americanos, americanos e europeus, e na qual o público brasileiro desempenhou a maior participação, não só no número de empresas, mas também no volume de negócios movimentados. Para se ter ideia, das 61 companhias estrangeiras que estiveram nas rodadas, 10 eram brasileiras.
Como conta a matéria, a estimativa da PromPerú, empresa governamental que fomenta o comércio e a marca do país, é que esta edição da feira tenha gerado um volume de negócios 50% maior do que no ano passado, “principalmente por causa de brasileiros como Heloisa Dabus“, que afirmou que o foco é tocar o projeto e a instalação de peruanos no Brasil. Como reflexo disso, em um dos dias da Peru Service Summit 2012, foram realizadas 12 reuniões com empresários que planejam entrar no país.
De acordo com a responsável pela DABUS ARQUITETURA, as parcerias feitas com empresas de fora começaram há 2 anos e hoje é parte representativa do faturamento. Atualmente, são desenvolvidos cerca de 24 projetos, sendo 7 deles estrangeiros. Segundo ela,
“Houve um aumento substancial, principalmente no ramo de franquias gastronômicas“.
Já nas palavras do ministro José Luis Martinot:
“Sempre vimos os Estados Unidos como o mercado final e isso está mudando. Há alguns anos começamos a perceber a importância do comércio intrarregional e o Brasil, inteligentemente, está ajudando a promover relações de trocas mais fortes na região“.