O setor da educação foi um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus. Devido a ausência em sala de aula, diretores, professores e alunos tiveram de encontrar, às pressas, soluções que impedissem a paralisação total do ano letivo. Assim, em um processo repleto de incertezas e ajustes, mais do que nunca, as habilidades dos professores foram postas à prova. Sobretudo porque são eles quem se relacionam diretamente com crianças e jovens em desenvolvimento físico, mental e social.
A missão desses profissionais vêm acompanhada de muita responsabilidade e cobrança. Lidar com seres humanos em formação exige uma série de ferramentas pedagógicas e emocionais.
No post de hoje, relacionamos as principais competências e habilidades dos professores que passaram a ser indispensáveis após as mudanças no ensino impostas pela pandemia da Covid-19. Fique atento!
A competência digital dos docentes
A competência digital não abarca apenas o entendimento e manuseio das tecnologias e ferramentas digitais. Na verdade, ela também é uma das 8 competências consideradas essenciais para o desenvolvimento humano ao longo da vida, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Na perspectiva desse conceito, o conhecimento digital é necessário para a comunicação, relacionamento, vivência cultural e desenvolvimento de atividades produtivas na sociedade contemporânea, tão marcada pela revolução tecnológica.
De acordo com documento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a competência digital envolve:
“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva”.
Como mencionado, os riscos da Covid-19 à saúde da população em geral obrigou diferentes negócios, economias e ramos de atuação a renovarem sua maneira de operar. No caso das escolas, a migração para um sistema de ensino remoto, praticamente “da noite para o dia”, acelerou a necessidade já prevista de um contato mais íntimo dos professores e alunos com as plataformas online. Contudo, é dos educadores o maior desafio: conduzir as transformações de modo progressivo, didático e sustentável.
As habilidades dos professores mais urgentes
Tanto as escolas quanto os docentes nunca mais serão iguais. Mesmo após a volta às salas de aula, será preciso lidar com um processo de educação cada vez mais disruptivo. Veja quais Habilidades serão essenciais:
Comunicação digital
Além de aulas por videoconferência, iniciadas já durante o surto, será crucial saber utilizar outros meios digitais para fins pedagógicos. Redes sociais, WhatsApp, YouTube e outras ferramentas terão de ser estudadas para enriquecerem as aulas. Portanto, uma dimensão de caráter mais técnico precisará ser desenvolvida. Assim como a própria maneira de se comunicar, que envolve até mesmo as formas de avaliação.
Poder de negociação
A capacidade de ouvir o outro e entender suas necessidades específicas não poderá ser deixada de lado. A prática da escuta ativa ajudará a encontrar as melhores soluções para cada situação. Após o período em casa, os alunos entenderão que é, sim, possível exercitar o ensino-aprendizagem por vias não tradicionais. Com isso, esperarão por aulas mais dinâmicas e flexíveis. Então, os professores terão de saber negociar muito bem para viabilizar as implementações possíveis. Nesse sentido, eles terão de analisar as limitações e potencialidades de cada estudante e também dos recursos da própria instituição.
Flexibilidade
O chamado jogo de cintura ganhará outra proporção. As habilidades dos professores em manter a disciplina andará lado a lado com sua capacidade de acionar novas tecnologias e inovar no método de ensino. Ou seja, a versatilidade dos educadores terá de ser ampliada. Porém, isso de nada adiantará se eles não tiverem flexibilidade para lidar com os diferentes contextos. As aulas meramente expositivas, definitivamente, não serão mais o único caminho.
Inteligência emocional
Todo o processo de mudança trazido pela pandemia mexeu não apenas com a rotina prática das pessoas. Mas também com seu estado emocional. Os professores, no caso, além de lidarem com os seus próprios receios e instabilidades tiveram de orientar seus alunos e, por vezes, até as famílias deles.
O retorno às aulas presenciais, mais uma vez, irá pedir controle emocional. Para além desse momento de transição, os docentes precisarão ainda ter a inteligência emocional como um dos pilares para a realização de seus trabalhos. Afinal, adaptações tendem a gerar inquietação, insegurança e resistência. Contudo, como sabemos, esse não é um solo fértil para o aprendizado brotar.
Diante do “novo normal”, as habilidades dos professores terão de ser retrabalhadas, aprimoradas. É importante que as instituições os apoiem nessa missão, oferecendo treinamentos e reciclagens. Além, claro, do esforço pessoal para se adequar às novas exigências escolares e sociais.
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