Arquitetura Autoral: como é desenvolvida?
15/04/2025
Ambientes de trabalho são sempre agitados, exigentes e desafiadores, ainda que silenciosamente. Todos têm objetivos a alcançar, todos enfrentam suas próprias pressões por resultados. Além disso, o convívio com pessoas diferentes intensifica a experiência da constante busca pelo autocontrole e foco, esforço que consome ainda mais as capacidades dos indivíduos.
Seja como for, é necessário ser produtivo, ter ideias criativas e solucionar problemas com agilidade. Assim, as longas jornadas dentro do escritório pedem de seus ocupantes uma admirável resiliência. Contudo, para manter a saúde e a motivação dos mesmos não é possível exigir deles todos os recursos para que as atividades se desenvolvam com energia total, mas ao mesmo tempo sem qualquer conflito.
É preciso buscar promover um ambiente que estimule a potencialidade dos colaboradores a partir da entrega das ferramentas adequadas e também da manutenção de uma atmosfera equilibrada, saudável e harmônica. Um espaço desorganizado, visualmente poluído ou completamente apático vai na contramão dessas condições, provocando sensações de desconforto e estresse.
Um fator que pode ajudar muito a tornar um ambiente mais saudável são as cores. Com poder de acalmar, energizar, estimular o intelecto, convidar à ação física, entre outros efeitos, elas podem (e devem) ser articuladas de maneira dirigida na Arquitetura Corporativa com o objetivo de criar climas propícios a realização das tarefas com prazer e tranquilidade.
Ao que tudo indica, os estudos da aplicação das cores visando auxiliar a saúde e alterar o comportamento dos seres humanos são milenares. Forte indício disso é que os princípios da cromoterapia integram duas tradicionais medicinas vindas do Oriente: a chinesa e a ayurvédica, de origem indiana. Outro sinal é que seus fundamentos já eram conhecidos no Antigo Egito e na Grécia” – Portal Educação.
A utilização das cores com o intuito de promover o bem-estar dos ocupantes pode ser entendida como uma espécie de terapia no agitado cotidiano das empresas. Na sala de reunião, por exemplo, a dica é investir nos tons neutros. Como esse espaço geralmente possui uma configuração fechada, a adoção generalizada de cores vívidas, sejam elas quentes ou frias, provocaria uma sensação claustrofóbica e ainda comprometeria o clima de concentração. As variações cromáticas devem ficar restritas aos detalhes, que contribuem para a quebra de uma possível monotonia.
Projeto de Peldon Rose para a Aker Solutions | Fonte: Office Snapshots.
Já na recepção é preciso mostrar um pouco mais da identidade da marca e encantar os visitantes. Por essa razão, é possível aplicar ali cores com um pouco mais de personalidade. As combinações também podem ser mais ousadas, mas sem transmitir informações demais que confundam ou oprimam os visitantes.
Projeto de Camendzind Evolution para a Google Dublin | Fonte: Officelovin.
Se nas estações de trabalho o ritmo de produção é frenético, a aplicação de cores quentes se torna ideal para ajudar a manter o pique. No entanto, é preciso muita ponderação. O uso demasiado de vermelho, amarelo, laranja ou outras tonalidades quentes pode gerar estímulos além do necessário, produzindo energia demais e deixando os indivíduos agitados, tensos e explosivos.
Projeto da DABUS ARQUITETURA para a Agência RED.
É claro que essa é uma abordagem geral com apenas alguns exemplos sobre como as cores podem tornar os ambientes da companhia mais agradáveis. Você pode encontrar mais informações a respeito nos posts 6 dicas para ter um escritório mais harmônico e bonito e As vantagens dos tons neutros na Arquitetura Corporativa.
Já para saber, de maneira especial, quais as soluções ideias para o seu projeto de Arquitetura Corporativa, basta entrar em contato com a DABUS ARQUITETURA.
Referências: Fórum da Construção, Portal Educação, Revista da Terapia Holística.