Arquitetura Autoral: como é desenvolvida?
15/04/2025
A vida é repleta de emoções e são elas que tornam cada momento especial. Há estímulos que desencadeiam sensações negativas, e aqueles que despertam alegria, conforto e prazer. Tudo isso pode surgir a partir do espaço em que nos encontramos. Já prestou atenção? Portanto, falar em Arquitetura emocional é tão relevante.
Seja em casa ou na empresa, na rua ou em um estabelecimento comercial, nossas vivências são permeadas de emoções. O que muitos não observam é como esses ambientes acabam influenciando aquilo que sentem.
No entanto, todo bom projeto de Arquitetura é planejado e articulado para impactar os ocupantes de determinada forma. Sobretudo, se ele for voltado ao ramo Comercial ou Corporativo.
Acompanhe a seguir e entenda melhor!
De certa forma, todo projeto arquitetônico é emocional, pois, uma vez voltado à ocupação humana ou aos seus objetivos, ele precisa considerar como serão, ou deverão ser, as experiências das pessoas. Como elas devem se sentir? De que maneira devem interagir com o espaço? Estas são perguntas que jamais podem ser deixadas de lado.
Entretanto, é possível falar de Arquitetura Emocional de forma mais específica, como uma especialidade abarcada pela Neuroarquitetura. Como o próprio nome já revela, este é um conceito que define a aplicação da Neurociência à Arquitetura. Seu objeto de estudo são as respostas físicas e psicológicas dos usuários com relação ao ambiente que os cerca.
Diversas áreas do conhecimento precisam ser acionadas para se chegar a tal compreensão. Primeiramente é necessário pensar na experiência dentro dos espaços físicos como um mix de estímulos aos cinco sentidos. Então, deve-se considerar que os sentimentos provocados desta exposição podem ser os mais diversos possíveis, já que dependem de uma série de particularidades, como o momento de cada indivíduo, seu humor e seus traços emocionais.
É importante compreender que as emoções nascem como resultados de reações bioquímicas. Estas são desencadeadas por respostas temporárias a estímulos tanto internos, quanto externos. Mas, de acordo com a intensidade e frequência deles, modificações mais permanentes podem alterar o funcionamento de alguns neurônios.
Assim, quando algum elemento da Arquitetura de Interiores não é ergonômico, por exemplo, ele gera desconfortos que afloram emoções negativas. Se a situação permanecer por um tempo maior, a emoção pode evoluir para um sentimento, que tem caráter mais duradouro. Então, frases como “odeio essa cadeira” ou “detesto essa mesa” poderão ser ouvidas.
De modo diferente, se o mobiliário proporcionar conforto e aconchego, o funcionário poderá se sentir bem o suficiente até para experimentar um loop emocional. Ou seja, a partir daquela experiência agradável, pode ser encerrado um ciclo de estresse passado em casa ou no trânsito. Deste modo, ele terá condições de trabalhar de forma mais produtiva.
Nos projetos Corporativos e Comerciais a Arquitetura emocional é indispensável porque ela precisa conectar as edificações, ambientes e cenários ao discurso e personalidade da marca. Todos precisam falar a mesma língua e buscar despertar as mesmas emoções!
Se o comercial da TV provoca sensações que não são espelhadas nos espaços físicos, então, o branding se torna ineficiente. A imagem do negócio não será fixada. A “história” como um todo não fará sentido.
Nós, da DABUS ARQUITETURA, desenvolvemos projetos para escritórios e estabelecimentos comerciais há mais de 30 anos. Entre em contato conosco pelo WhatsApp (11) 98327-6060 e saiba como podemos ajudar o seu negócio!
Referências: Blog F.WAY, Habitus Brasil, Vogue.