O futuro da educação, sem dúvida, envolve muita tecnologia. A escola foi um dos principais palcos onde o uso dos meios digitais teve de ser acelerado ao longo da pandemia do novo coronavírus. Os avanços, ainda que pequenos, deverão ser sem volta. Alunos e professores se habituaram, de maneira mais próxima, com as facilidades proporcionadas pela internet.
Mesmo antes do surto, as instituições mais atentas já vinham buscando soluções que estimulassem a vontade de estudar das novas gerações. O que passa inevitavelmente pelos aparatos tecnológicos. O celular ampliou o acesso. Assim, trabalhos entre grupos localizados em diferentes regiões e aulas remotas, por exemplo, passarão a fazer parte dos programas oficiais de muitas escolas.
No post de hoje veremos quais serão as novas maneiras de se aprender que marcarão os próximos anos. Fique atento!
A figura do professor no futuro da educação
Apesar de todos os recursos e processos de automação que tornarão o percurso dos estudos cada vez mais autônomo, a figura do professor não deverá desaparecer. Mas, sim, a maneira de participar da vida do aluno mudará. O “mestre” assumirá uma função de tutoria essencial para o adequado desenvolvimento da turma. Sobretudo, em uma realidade cercada por um volume ainda maior de informações e novos paradigmas que exigirão o abarcamento de questões sociais, políticas e culturais.
Desta forma, é certo dizer que a inteligência humana não sucumbirá. As máquinas não farão todo o trabalho. Contudo, será primordial o uso inteligente e criativo da tecnologia por parte do corpo docente.
O aprendizado tende a seguir os seguintes comportamentos:
1. Aprendizagem personalizada
Com as ferramentas de e-learning o aprendizado poderá acontecer independentemente do local aonde o aluno se encontra. Por meio delas, eles serão capazes de modificar o processo de estudo, conforme necessidades específicas. Além disso, o tempo de assimilação dos conteúdos deverá ser mais respeitado. Cada um em seu ritmo!
Então, é possível que a parte teórica aconteça fora do horário das aulas, enquanto a prática seja reservada para o momento de contato com o professor.
2. Foco em projetos
Os alunos terão uma orientação mais prática quanto à sua carreira. O que reflete a economia autônoma do futuro. Eles deverão aprender a aplicar suas habilidades em projetos bem-definidos, com prazos claros e curtos. Portanto, a gestão de tempo se tornará uma lição essencial. Como terão mais influência na definição de seus próprios currículos, os jovens apresentarão maior engajamento.
3. Experiência em campo
Devido ao fácil acesso aos conteúdos de maneira remota, a experiência em campo ganhará maior importância. Assim, as escolas oferecerão mais oportunidades para os alunos aplicarem suas habilidades e, dessa forma, discernirem melhor seus reais interesses. Estágios, projetos de mentoria e trabalhos colaborativos serão mais comuns.
4. Interpretação de dados
Em breve os computadores cuidarão de todas as análises estatísticas, descreverão dados e preverão tendências. Portanto, a interpretação humana dessas informações se tornará uma parte primordial dos futuros currículos. Ou seja, estamos falando do conhecimento teórico aplicado aos números para tirar conclusões mais complexas e reveladoras.
5. Exames voltados a carreiras
Com um direcionamento mais atento às carreiras dos alunos, os exames baseados apenas em perguntas e respostas deixarão de fazer sentido. Eles deverão abranger aspetos mais práticos, com situações-problema que tendem a surgir nos futuros empregos. Assim, trabalhos em grupo serão, mais uma vez, bem-vindos na hora de avaliar.
Professores e instituições, como um todo, devem começar a abraçar com mais força as novas tecnologias e os interesses dos alunos. A adaptação para o futuro da educação é um processo constante que deve começar desde já.
Leia também nosso artigo com as tendências para escolas pós-pandemia!
Fonte: eLearning Industry.