As cores como elementos de harmonia na Arquitetura corporativa
Data: 03/12/2014

Ambientes de trabalho são sempre agitados, exigentes e desafiadores, ainda que silenciosamente. Todos têm objetivos a alcançar, todos enfrentam suas próprias pressões por resultados. Além disso, o convívio com pessoas diferentes intensifica a experiência da constante busca pelo autocontrole e foco, esforço que consome ainda mais as capacidades dos indivíduos.

Seja como for, é necessário ser produtivo, ter ideias criativas e solucionar problemas com agilidade. Assim, as longas jornadas dentro do escritório pedem de seus ocupantes uma admirável resiliência. Contudo, para manter a saúde e a motivação dos mesmos não é possível exigir deles todos os recursos para que as atividades se desenvolvam com energia total, mas ao mesmo tempo sem qualquer conflito.

É preciso buscar promover um ambiente que estimule a potencialidade dos colaboradores a partir da entrega das ferramentas adequadas e também da manutenção de uma atmosfera equilibrada, saudável e harmônica. Um espaço desorganizado, visualmente poluído ou completamente apático vai na contramão dessas condições, provocando sensações de desconforto e estresse.

Terapia das cores no escritório

Um fator que pode ajudar muito a tornar um ambiente mais saudável são as cores. Com poder de acalmar, energizar, estimular o intelecto, convidar à ação física, entre outros efeitos, elas podem (e devem) ser articuladas de maneira dirigida na Arquitetura Corporativa com o objetivo de criar climas propícios a realização das tarefas com prazer e tranquilidade.

 Ao que tudo indica, os estudos da aplicação das cores visando auxiliar a saúde e alterar o comportamento dos seres humanos são milenares. Forte indício disso é que os princípios da cromoterapia integram duas tradicionais medicinas vindas do Oriente: a chinesa e a ayurvédica, de origem indiana. Outro sinal é que seus fundamentos já eram conhecidos no Antigo Egito e na Grécia” – Portal Educação.

A utilização das cores com o intuito de promover o bem-estar dos ocupantes pode ser entendida como uma espécie de terapia no agitado cotidiano das empresas. Na sala de reunião, por exemplo, a dica é investir nos tons neutros. Como esse espaço geralmente possui uma configuração fechada, a adoção generalizada de cores vívidas, sejam elas quentes ou frias, provocaria uma sensação claustrofóbica e ainda comprometeria o clima de concentração. As variações cromáticas devem ficar restritas aos detalhes, que contribuem para a quebra de uma possível monotonia.

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Projeto de Peldon Rose para a Aker Solutions | Fonte: Office Snapshots.

Já na recepção é preciso mostrar um pouco mais da identidade da marca e encantar os visitantes. Por essa razão, é possível aplicar ali cores com um pouco mais de personalidade. As combinações também podem ser mais ousadas, mas sem transmitir informações demais que confundam ou oprimam os visitantes.

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Projeto de Camendzind Evolution para a Google Dublin | Fonte: Officelovin.

Se nas estações de trabalho o ritmo de produção é frenético, a aplicação de cores quentes se torna ideal para ajudar a manter o pique. No entanto, é preciso muita ponderação. O uso demasiado de vermelho, amarelo, laranja ou outras tonalidades quentes pode gerar estímulos além do necessário, produzindo energia demais e deixando os indivíduos agitados, tensos e explosivos.

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Projeto da DABUS ARQUITETURA para a Agência RED.

É claro que essa é uma abordagem geral com apenas alguns exemplos sobre como as cores podem tornar os ambientes da companhia mais agradáveis. Você pode encontrar mais informações a respeito nos posts 6 dicas para ter um escritório mais harmônico e bonito e As vantagens dos tons neutros na Arquitetura Corporativa.

Já para saber, de maneira especial, quais as soluções ideias para o seu projeto de Arquitetura Corporativa, basta entrar em contato com a DABUS ARQUITETURA.

Referências: Fórum da Construção, Portal Educação, Revista da Terapia Holística.

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