É essencial que o escritório seja um lugar capaz de motivar e desenvolver os colaboradores. No entanto, para isto, é importante que ele evolua, se transforme e se adapte ao ritmo do mundo atual e às necessidades das equipes. Então, a partir do momento que as antigas e monótonas configurações do espaço corporativo geram um condicionamento de rigidez e passividade, elas precisam ser abandonadas. Assim, surge o novo ambiente de trabalho.
Nesse local os ocupantes não são obrigados a realizar as atividades da mesma forma durante todo o dia. Não existe mais uma solução única para todos, porque todo mundo faz as coisas de maneiras diferentes. Portanto, é preciso pensar em uma nova organização, em uma nova tipologia. A Arquitetura Corporativa tem de oferecer as soluções adequadas.
Mas, como elas devem ser? Acompanhe o post de hoje e algumas possibilidades interessantes nesse sentido.
Mudança de foco no novo ambiente de trabalho
Em um mundo mais flexível, ambíguo e imprevisível, o design do novo ambiente de trabalho não pode ser um fim em si mesmo, mas um agente de mudança que impulsiona as pessoas a inovar. A transformação desse espaço tem de priorizar os usuários que o vivenciam e sua evolução.
As pessoas não querem mais ser forçadas a escolher entre estações de trabalho, mesas, salas ou áreas específicas. Hoje, os colaboradores querem poder escolher onde e como agir.
Portanto, o desafio é deixar de pensar em termos de espaços definidos, e passar a considerar um ecossistema de ambientes diversos com limites indistintos.
Para começar, é possível visualizar 4 configurações básicas que se dedicam, respectivamente, à comunicação, comunidade, colaboração e concentração. São diferentes conceitos, porém, eles se influenciam mutuamente.
Saiba mais sobre eles a seguir!
1. Anfiteatro (comunicação)
Para criar este espaço é possível trabalhar com relevo topográfico, incorporando declives, degraus ou módulos formando uma arquibancada, o que ajuda a definir um ponto focal no ambiente.
O anfiteatro permite uma configuração de comunicação que envolve os colaboradores, convidando-os a interagir de forma casual e informal, onde todos podem se reunir para trocar conhecimento e se comunicar como um grupo, promovendo as capacidades interpessoais.
Para isso, é importante que o anfiteatro esteja localizado em local de destaque, na área mais vital e acessível do escritório. E que os limites sejam difusos, os usos múltiplos e o espaço adaptável a qualquer usuário.
2. Lobby (comunidade)
No novo ambiente de trabalho o lobby desempenha um papel crucial, transitório, diverso e informal. Nele podem surgir estímulos inesperados, dando origem a interações casuais que promovem o desenvolvimento das pessoas, o sentido de comunidade e os valores organizacionais.
Seja na entrada ou no cruzamento entre ambientes, o lobby é um local estratégico por onde todos passam e podem se encontrar de repente, e até fazer uma pausa.
Para realizar suas atividades, as pessoas precisam cada vez mais socializar. Desse modo, elas podem colaborar, cocriar, compartilhar ou cooperar, estabelecendo um forte senso de comunidade e união.
3. “Garagem” (colaboração)
Muitos projetos e startups começaram em algo parecido com uma “garagem”. Esse conceito pode inspirar a recriar uma configuração colaborativa, em que uma equipe se reúne para realizar uma atividade específica com afinco e atenção dedicada.
A adaptabilidade desta tipologia permite que o time se reagrupe, conforme as necessidades de mudança. Assim, promove-se o design thinking, interações ou metodologias ágeis.
O espaço pode contar com uma mesa com cadeiras ou um layout informal com tecnologia audiovisual e mobiliário multifuncional e autoajustável. Além disso, o local pode assumir diferentes formatos. Como sala de reunião, de projeto, de estratégia ou brainstorming, por exemplo.
4. Gabinete (concentração)
O “gabinete” é ideal para proporcionar momentos de concentração. Por isso, deve ser uma área protegida do barulho. Mas não necessariamente isolada. Esse refúgio particular pode ser mais ou menos aberto ao entorno. No entanto, é indispensável que o colaborador fique sozinho em privacidade, sem interrupções.
O conceito também pode ser associado a um guarda-roupa e é importante porque ajuda a desenvolver habilidades fundamentais como foco, reflexão, coleta de informações, auto-organização e até mesmo respeito pela concentração dos outros.
As melhores soluções para o seu novo ambiente de trabalho devem ser estudadas e planejadas de maneira personalizada.
Por isso, entre em contato conosco pelo WhatsApp 11 98327-6060 e saiba como podemos desenvolver o seu projeto de Arquitetura Corporativa.
Fonte: Work Design Magazine.