Arquitetura Autoral: como é desenvolvida?
15/04/2025
Uma iluminada aqui, uma clareada ali e pronto, o ambiente pode mudar por completo. A luz é um dos principais fatores que conduzem nossas impressões, sensações e comportamentos acerca de um espaço. Se ela for fria e constante, nos mantemos mais atentos. Mas se for amena e intimista, nos sentimos acolhidos e ficamos mais relaxados.
Em um restaurante essas questões são de primeira grandeza, uma vez que elas têm o poder de influenciar a percepção da marca, a degustação dos pratos e o tempo de permanência dos clientes dentro do estabelecimento.
Para acertar no projeto luminotécnico é imprescindível alinhá-lo ao posicionamento do negócio: seu estilo, personalidade, público e, claro, suas especialidades culinárias. Todos esses aspectos devem ajudar a construir uma estética própria que vise a melhor experiência dos ocupantes – ou seja, beleza acompanhada de funcionalidade!
Uma maneira de ilustrar a importância de projetos luminotécnicos personalizados é recorrer à própria natureza desses estabelecimentos comerciais. Em restaurantes fast food, por exemplo, a ideia é que os clientes sejam atendidos rapidamente para que o tempo das refeições também seja mais curto. A alta rotatividade é parte essencial de empreendimentos como esses. Dessa forma, a iluminação não pode projetar um clima de muita tranquilidade e relaxamento. Ela tem de ser vívida e constante para manter as pessoas sempre alertas.
Projeto de Matali Crasset + Praline para o restaurante-conceito Crous Mini R | Fonte: designboom.
Já nos buffets as grandes estrelas da casa são os pratos expostos ao público. Para dar o destaque que eles merecem a iluminação deve ser focada e ter um excelente Índice de Reprodução de Cor (IRC), pois, caso contrário, a comida pode assumir uma aparência estranha e até repugnante. Para uma valorização mais adequada de todas as tonalidades dos alimentos é aconselhável mesclar lâmpadas incandescentes (para as cores quentes) com lâmpadas fluorescentes (para as cores frias).
Projeto de Ippolito Fleitz Group para o holyfields | Fonte: Architecture List.
Nos restaurantes com serviços à la carte é possível empregar uma iluminação mais complexa, com luzes intensas em alguns pontos e amenas em outros. O conforto é primordial e, na maior parte do tempo, a composição deve ser orientada para o relaxamento e a degustação mais demorada das opções oferecidas.
Projeto da DABUS ARQUITETURA para o restaurante Ping Pong no shopping Morumbi, em São Paulo | Fonte: DABUS.com.br.
Vale lembrar que também é possível trabalhar com o conceito de vários ambientes no intuito de atender aos diferentes momentos em que os clientes se encontram. Nesse caso, a iluminação precisa acompanhar as diversas nuances pretendidas, mas sem descacterizar a identidade do estabelecimento.
Para ter uma versatilidade maior, uma boa sugestão é instalar dimmers nas lâmpadas para poder regular as luzes de acordo com cada horário do dia.
Então, entre em contato com a DABUS ARQUITETURA e fique por dentro das soluções que podem ser desenvolvidas para o seu projeto de Arquitetura Comercial.
Referências: Unilever Food Solutions, eHOW Brasil.